Está quase tudo assim: ao contrário.
Céu virou chão, e mar virou céu. Aquele, chão de flocos suaves; este, mar de sais níveos.
Tem de se pisar com cautela, com cuidado, porque, com qualquer passo um pouco mais carregado que o sonho, cai-se. E machuca-se.
Tem de se mergulhar com afinco, focado, pois, nessa água cristalina, fica fácil querer perder-se e, realmente, perder-se.
Tem de se sonhar na pontinha dos pés... Mas tem de haver sola antiderrapante!