27 julho, 2009

Mosaico


É uma pena que ele não está aí, na foto, mas está aqui, no coração.

Esse mosaico é complexo, é requintado, é esplêndido! Com seus jeitos de ser, suas risadas diferentes, seus ensinamentos, suas reações, fui me completando. Hoje, sou assim: um mosaico de diferentes personalidades e ideias. Graças a vocês. E você, Edson.

Eu amo vocês.
"A gente não faz amigos, reconhece-os."
V. de Moraes

21 julho, 2009

Caminho(s)


Enquanto estava andando, simplesmente caminhando, flanando, pensei em algo um tanto quanto alusivo à vida.

Caminhava de cabeça baixa, pensando, resgatando da mente alguns momentos e lembranças, quando encontrei um chaveirinho. Nele, estava escrito: "Senhor, dai-me a graça de hoje". Foi autorreferente. Aquilo por si só valeu pela magia que me envolvia.

Indaguei: se estivesse olhando para o horizonte, ou mesmo apreciando as tênues nuvens da tarde, não o encontraria.

Isso, em termos abstratos, pode nos ensinar muito!!!

Se examinamos nossos passos e calculamos com cautela onde pisamos, podemos encontrar, quando menos esperarmos, a graça do dia! Ou mesmo da vida toda!

Se estivermos, no entanto, sempre a imaginar-se junto às nuvens, naqueles flocos de espessura delgada, embriagados pelo azul inconfundível de uma tarde de julho, podemos passar despercebidos pelo que precisávamos.

Nunca deixemos de agradecer à energia divina pelo céu, pelas nuvens, pelos pássaros. Tampouco deixemos de olhar para o caminho que seguimos e de lembrar que nossos passos existem; afinal, não flutuamos.

" A graça maior é persistir na caminhada certa".

12 julho, 2009

AGORA


Arqueando as sobrancelhas posso ver melhor o que há através das grades. Vejo nuvens duelando, engalfinhando-se. Vejo umas árvores estáticas (parece que, agora, nada lhes importa, ou melhor, incomoda). Vejo um pássaro cruzar meu horizonte. Ele leva consigo um destino incerto. Não sinto o meu coração bater, só ouço minha respiração rítmica. Paz? Solidão? Ambos.

06 julho, 2009

Centelhas




Centelhas respingam da fogueira, viajam pelo céu, caem sobre o chão tétrico, esfriam-se, desaparecem...

Centelhas saltam da fogueira, escorregam pelos ares, respousam no chão gélido, acalmam-se, desaparecem...

Centelhas fogem da fogueira, rasgam a paisagem, tombam no chão maldito, petrificam-se, desaparecem...