Como chove, meu Deus. Parece que o Senhor tá imitando meu coração, ou melhor, observa com cuidado meu coração e materializa minhas sensações no tempo daqui. Caem dilúvios, como lágrimas ininterruptas. Lágrimas salinas e ácidas, que corroem a pele e a alma. Uma chuva gélida, como meu coração está. Uma garoa sem expressão, só de passagem, como meu humor. Pingos contumazes e pesados, como minha consciência. Quando vai aparecer o sol? E o arco-íris? Quando, meu Deus?
27 março, 2009
26 março, 2009
21 março, 2009
Coração vagabundo
12 março, 2009
Cá dentro do meu coração
Se pudesse representar meu coração por alguma coisa, ele seria uma caixinha de presente. Uma daquelas bem pequenininhas, estreitas, onde mal cabe um par de brincos. Assim, ela seria a caixinha ideal para mim: onde coubessem só as emoções, os sorrisos, as gargalhadas, os abraços... Estes não têm uma dimensão, têm todas!!! São tão grandes, tão volumosos, tão densos, que transbordam de nós e escorrem por onde se chocam. Naquela caixinha, está tudo isso. Vou abri-la SEM cautela, quero ficar embriagada por esse aroma tão doce quanto a nossa alma.
Nessas horas, bem aventurado o inescrupuloso. :)
08 março, 2009
Daisy
Margarida é mulher, é gênero femenino. Margarida quer ser apreciada, ser polinizada. Margarida tem vitórias, conquistas no meio. Margarida tem sépalas atrativas, tem perfume feiticeiro. Margarida hipnotiza, arranca suspiros.
Dessa flor eu nasci, e, nessa flor, me orgulho de morrer.
Parabéns a nós! :)
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