12 julho, 2009

AGORA


Arqueando as sobrancelhas posso ver melhor o que há através das grades. Vejo nuvens duelando, engalfinhando-se. Vejo umas árvores estáticas (parece que, agora, nada lhes importa, ou melhor, incomoda). Vejo um pássaro cruzar meu horizonte. Ele leva consigo um destino incerto. Não sinto o meu coração bater, só ouço minha respiração rítmica. Paz? Solidão? Ambos.

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